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sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Mais de 300 dias sem chuvas no Sertão de Pernambuco

As fotos
Nestas fotografias podemos observar algumas nuvens no Sertão do Nordeste. As fotografias foram obtidas no município de Petrolina, PE.

















Os fatos


No município de Petrolina, PE até hoje, 20 de novembro de 2015, choveu um total de 254,5 mm. Considerando que nossa média em uma série de 34 anos de 1982 a 2014 é de 515,4 mm. Esse total está abaixo da média. Em 2012 choveu um total de 147,5 mm, seguido por 2013 com 351,7 mm e 2014 com 354,4 mm. Mesmo assim, ainda acreditamos que ate o final de dezembro as chuvas aconteça com mais regularidade. São até hoje 302 dias sem qualquer chuva. É praticamente impossível para sobrevivência da fauna e flora da região. As temperaturas, ao sol, passam dos 40 graus. A sensação de calor é insuportável. Dos 31 dias de janeiro choveu somente durante 3 dias num total de 20 mm. Dos 28 dias do mês de fevereiro, choveu 2 dias, no total de 16,1 mm. O mês de março, até então, considerado como o mais chuvoso da região, choveu somente 4 dias com 44,1 mm e 27 dias sem chuvas. Por outro lado, no mês de abril, choveu 6 dias com 129,7 mm. Esse valor representa mais da metade de toda chuva que tivemos até agora. No mês de maio, foram registrados 4 eventos de chuvas com um total de 27 mm e 27 dias sem chuvas. Nos meses de junho foram 30 dias sem chuvas. Já no mês de julho foram registrados 2 eventos de chuvas com um total de 17,1 mm. No mês de agosto choveu apenas 0,5 mm. Neste mês de setembro foram 30 dias sem chuvas. Em outubro, mais 31 dias sem qualquer precipitação. No mês de novembro, estamos a 20 dias sem chuvas.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

A floração do mulungu na caatinga

As fotos

Nestas fotografias, podemos observar a beleza da flor do mulungu. As fotografias foram obtidas no município de Petrolina, PE.





















Os fatos


Nos meses de setembro e outubro a caatinga apresenta uma coloração bela com a floração do mulungu. O mulungu (Corallodendron mulungu (Martius) Kuntze Erythrina flammea Herzog, Erythrina mulungu Mart. ex Benth.) da Família Fabaceae - Papilionoideae é uma árvore que compõem a flora medicinal brasileira. Essa planta recebe diversos nomes, tais como, amansa-senhor, capa-homem,canivete, corticeira, bico-de-papagaio, eritrina. O mulungu é uma das belas árvores que ocorre nas baixadas e vales da caatinga. Suas flores têm a predominância da cor laranja e vermelha e são muita visitadas por insetos e pássaros, principalmente pelo currupião que é uma das mais belas aves da caatinga. O mulungu é bastante utilizado na medicina caseira para estabilizar o sistema nervoso central, como antioxidante, como tonificante e para auxiliar na redução da tensão arterial. Por ser uma árvore de madeira leve é muito utilizado também para produção de cochos ou gamelas pelos agricultores do sertão. Em alguns municípios da zona da mata pernambucana, a madeira do mulungu é utilizada pelos mamolengueiros na confecção de bonecos. Essa atividade embora importante na vida dos agricultores possa levar esta planta à extinção. A flor do mulungu é de uma beleza impar e os pássaros alimentando-se, tanto do nectar das flores como tambem dos insetos que para as mesmas são atraidos, principalmente as abelhas de variadas espécies, especialmente as do arapuá. Mas a beleza maior é a variedade de pássaros, tais como colibris de múltiplas qualidades, corrupiões, galos de campinas, chofreus pretos, sanhaços e mais uma infinidade de dificil definição.

sábado, 31 de outubro de 2015

A busca de água para consumo pelos animais silvestres da caatinga

As fotos

Nestas fotografias podemos observar animais silvestres da caatinga em busca de água para consumo. As fotografias foram obtidas no município de Petrolina, PE.














Os fatos


A seca de 2015 tem sido muito severa para a fauna e flora da caatinga. A falta de chuvas, e consequentemente, de água e umidade no solo da caatinga, tem alterado gravemente este bioma. A vegetação cada dia sofre com a falta de chuvas e muitas plantas vêm morrendo sucessivamente, provocando alterações significativas nas paisagens. Os animais em busca de água para consumo saem de seus habitats para locais que são presas fácies para os caçadores.   As chuvas que caíram até o momento no Sertão de Pernambuco, foram de 255 mm. Esse volume representa metade da média histórica da região que é de, aproximadamente 525 mm. Do dia 1 de janeiro até hoje, 31 de outubro, ocorreram somente 22 dias com chuvas e 272 dias sem qualquer precipitação. No mês de janeiro choveu 3 dias e 28 dias sem chuva; no mês de fevereiro choveu 2 dias e 26 dias sem chuvas; no mês de março choveu 4 dias e 27 dias sem chuvas. Levando-se em consideração que os meses de fevereiro e março são os mais chuvosos na região, podemos afirmar que essas chuvas não foram significativas. No mês de abril choveu 6 dias e 24 sem chuvas; no mês de maio choveu 4 dias e 27 sem chuvas; no mês de junho não foi registrada nenhuma precipitação na região; no mês de julho choveu 2 dias e 29 sem chuvas; no mês de agosto choveu 0,5 mm em um dia e 30 dias sem chuvas e para piorar, no mês de setembro foram 30 dias sem chuvas. No mês de outubro foram 31 dias sem chuvas. Assim, totalizamos 272 dias sem qualquer precipitação. Principalmente, os meses de agosto, setembro e outubro, quando as temperaturas têm sido bastante elevadas. A fauna e flora da caatinga até então tinha sido considerada adaptada às irregularidades climáticas da região, todavia, uma nova história começa a ser escrita para esse bioma. 

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

O gato mourisco de cor vermelha da caatinga

As fotos


Nestas fotografias podemos observar um gato mourisco de cor vermelha na caatinga. As fotografias foram obtidas no município de Petrolina, PE.








Os fatos


Entre os felinos da caatinga, o gato mourisco de cor vermelha, também conhecido como a pequena onça de bode, e um dos que causa mais danos aos os rebanhos de caprinos e ovinos da região. Esse felino, normalmente é visto a noite ou raras vezes durante o dia. Sua alimentação preferida são os animais silvestres, tais como; o veado-catingueiro, o caititu, entre outros. Porém em função do crescimento dos rebanhos de caprinos e ovinos nas áreas de caatinga e a redução significativa dos veados e caititus com a caça predatória, a onça ataca os animais na caatinga, trazendo sérios prejuízos para os criadores. Em algumas comunidades do Sertão de Pernambuco e Bahia, o número de animais mortos é elevado, levando os criadores ao desespero. Os agricultores forma brigadas e arma armadilhas para eliminar as onças. Contudo, não são apenas as onças que causa danos aos rebanhos, os animais jovens quando soltos na caatinga, são atacados pelos gatos pintado, mourisco e pardo. De modo geral, a onça sempre da preferência aos animais adultos. Uma diferença marcante é que a onça teme bastante os cachorros e só ataca os animais nas áreas internas da caatinga. Já os gatos procuram os animais nas proximidades dos apriscos.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

A busca de água na caatinga pelo jacu

As fotos


Nestas fotografias podemos ver alguns jacus da caatinga as margens de uma bebida. As fotografias foram obtidas no município de Lagoa Grande, PE.








Os fatos

A seca assola toda região semiárida do Nordeste com consequências graves para fauna e flora da caatinga. Entre os animais da fauna que mais sofrem com a falta de alimentos e água, o jacu é o que se destaca. Neste período, pequenos bandos de jacus procuram as fontes de água onde outros animais saciam sua sede. Nestas fontes os caçadores abatem sem piedade essas aves belíssimas. A caça predatória nas caatingas do Nordeste tem levado muitas espécies de aves ao risco de extinção, principalmente, as grandes aves, como o jacu. Encontrar um jacu na caatinga do Sertão de Pernambuco é uma raridade. O jacu é uma espécie de ave grande com topete pardo avermelhado com barbela avermelhada. O jacu normalmente é visto em cima das árvores, más na caatinga como as plantas são pequenas em comparação com as grandes florestas, o jacu é visto sempre no chão. Esse bando encontrou um pequeno barreiro utilizado pelos caprinos e vem a procura de água. Por sorte dos mesmos, o proprietário da área não deixa que caçadores adentrem na pequena porção de caatinga de sua propriedade.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

A seca e os animais da caatinga

As fotos

Nestas fotografias podemos observar alguns animais da caatinga em busca de água para consumo. As fotografias foram obtidas no município de Petrolina, PE. 












Os fatos


As altas temperaturas que tem ocorrido no Sertão de Pernambuco, em função da seca, tem levado muitos animais à procura de água para consumo fora de seu habitat. Entre esses animais, destacam-se; o veado-catingueiro, a raposa, o gato do mato, e principalmente os pássaros. Esses animais de modo geral, são bastantes resistentes a seca, isto é, seu consumo de água é limitado, principalmente no período do verão. Normalmente, eles só bebem quando encontram alguma fonte de água na caatinga, contudo a falta de chuvas tem provocado um fenômeno interessante que é a saída dos animais de suas áreas tradicionais para buscar água para consumo. Essa busca muitas vezes levam os animais a sofrerem a ação dos caçadores que aproveitam o momento para abatê-los. Alguns animais como o veado, consomem plantas da caatinga ricas em água como o mandacaru, o xiquexique e o caroá. Essas plantas apresentam um elevado teor de água em sua composição e os animais com seu consumo, suprem partes de suas necessidades.

domingo, 4 de outubro de 2015

A falta de chuvas no Sertão de Pernambuco

As fotos

Nestas fotografias podemos observar algumas áreas da caatinga que estão sofrendo com os efeitos da seca. As fotografias foram obtidas no município de Petrolina, PE.











Os fatos



O período de seca que vem ocorrendo no Sertão de Pernambuco tem sido considerado severo para toda região do semiárido pernambucano. As chuvas que caíram até o momento, foram de 255 mm no Sertão do São Francisco. Esse volume representa metade da média histórica da região que é de, aproximadamente 525 mm. Do dia 1 de janeiro até hoje, ocorreram somente 22 dias com chuvas e 255 dias sem qualquer precipitação. Pra se ter uma ideia da situação pode citar da seguinte forma; no mês de janeiro choveu 3 dias e 28 dias sem chuva; no mês de fevereiro choveu 2 dias e 26 dias sem chuvas; no mês de março choveu 4 dias e 27 dias sem chuvas. Levando-se em consideração que os meses de fevereiro e março são os mais chuvosos na região, podemos afirmar que essas chuvas não foram significativas. No mês de abril choveu 6 dias e 24 sem chuvas; no mês de maio choveu 4 dias e 27 sem chuvas; no mês de junho não foi registrada nenhuma precipitação na região; no mês de julho choveu 2 dias e 29 sem chuvas; no mês de agosto choveu 0,5 mm em um dia e 30 dias sem chuvas e para piorar, no mês de setembro foram 30 dias sem chuvas. Assim, totalizamos 255 dias sem qualquer precipitação. Uma situação dessas é terrível para qualquer região do País, principalmente para o Nordeste que vem enfrentada seca desde o ano de 2012. A falta de chuvas regulares vem contribuindo para uma grande mortandade de plantas da caatinga. Plantas que até então nós achávamos que tinham certa resistência à seca, porém essas não tem suportado a falta de chuvas.