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domingo, 18 de março de 2012

A falta de chuvas no Sertão de Pernambuco em 2012

As fotos

Nestas fotografias podemos observar a produção  de feijão no Sertão. As fotografias foram obtidas no município de Petrolina, PE.





Os fatos

As chuvas deste ano no Sertão de Pernambuco não possibilitaram o plantio das lavouras tradicionais pelos agricultores. Tudo que foi plantado pelos agricultores não resistiu aos dias sem chuvas com altas temperaturas. Normalmente no mês de março, já existe feijão, melancia, maxixe e outras plantas sendo colhidas no Sertão, todavia este ano, até o momento, a maioria dos agricultores ainda espera por chuvas para realizar o plantio do milho, feijão, abóbora, melancia. O pior é que em algumas comunidades não choveu nada e está faltando água para os animais. Em 2011 choveu em janeiro um total de 66,2 mm, sendo as mais significativas no dia 21 com 14 mm e no dia 24 com 46,3 mm. Em fevereiro de 2011 ocorreram seis chuvas, sendo as mais importantes no dia 25 com 27,9 mm e no dia 28 com 44,0 mm. Neste mês choveu um total de 87,2 mm.  Em março de 2011 foram registrados 77,5 mm, sendo 31,3 mm no dia 5 e 30 mm no dia 28. Essas chuvas possibilitaram o crescimento e uma boa produção para o milho e, principalmente para o feijão dos agricultores que plantaram no mês de fevereiro como podemos ver na fotografia um agricultor colhendo feijão em março de 2011. Este ano, infelizmente até hoje só ocorreu 86,5 mm na região, distribuídos de forma irregular e não foi registrada nenhuma chuva até 18 de março. Nas caatingas de Pernambuco, teremos este ano uma semana santa onde o principal lamento dos agricultores é a falta de chuva, visto que, normalmente temos na semana santa uma mesa farta de produtos obtidos com as chuvas, tais como, uma boa melancia, feijão verde e muito maxixe para preparação do peixe. Contudo, se chover ainda este mês, principalmente no dia de São José (19 de março), essas chuvas não serão suficientes para termos um almoço da sexta-feira santa com mesa farta.

segunda-feira, 12 de março de 2012

O caprino criado com pastagens nativas da caatinga

As fotos

Nestas fotografias podemos observar caprinos na caatinga.  As fotografias foram obtidas no município de Petrolina, PE.









Os fatos

A maioria dos agricultores do Sertão do Nordeste tem como uma das principais fontes de renda a criação de caprinos e ovinos na caatinga. Onde não ocorreu a construção de cercas nas áreas chamadas de fundo de pasto, onde os animais de todos os agricultores da comunidade alimentam-se na caatinga livremente, a presença dos caprinos é mais acentuada. Nas áreas que a divisão das propriedades já está definida por cercas, o número de caprinos tende a reduzir. Assim,  criação de caprinos e ovinos tem sido à base de sustentação de muitas famílias de agricultores no Sertão do Nordeste.  Dados recentes indicam que o rebanho de caprinos da região semiárida esta estimado em mais de 8,5 milhões de cabeças e não para de aumentar. Há municípios tradicionais na comercialização de caprinos e ovinos como Casa Nova e Uauá na Bahia, Afrânio e Dormentes em PE. A comercialização da carne de caprinos e ovinos é hoje uma das cadeias mais lucrativas da região de Petrolina, PE e Juazeiro, BA. Por outro lado, esse número de animais tem causado impactos significativos na cobertura vegetal da região pelo consumo constante de algumas espécies como a jureminha (Desmanthus virgatus, L. Willd), a faveira (Parkia platycephala Benth), o juazeiro (Ziziphus joazeiro Mart), o imbuzeiro (Spondias tuberosa Arruda), o mororó (Bauhinia cheilantha, Bong. Steud.), o feijão bravo (Capparis flexuosa L.), a maniçoba (Manihot pseudoglaziovii Pax & K. Hoffm.), o pau-ferro (Caesalpina férrea Mart.), a favela (Cnidoscolus phyllacanthus Pax & H. Hoffm.) entre outras. A presença constante dos animais na caatinga e a irregularidade das chuvas têm levado a uma redução severa no crescimento destas plantas com conseqüências para todo o bioma da caatinga. Contudo, os animais criados soltos na caatinga com uma alimentação natural tem uma carne de qualidade inigualável e um sabor livre dos produtos utilizados por criadores em confinamentos para que os animais cresçam rápidos e produzam mais carne. Quando comemos carne de caprinos da caatinga estamos consumindo realmente uma carne de qualidade. Na criação tradicional, os animais dormem no aprisco ou chiqueiro e durante o dia ficam soltos na caatinga.

A irregularidade das chuvas no Sertão de Pernambuco em 2012




A foto

Nesta fotografia podemos ver uma formação de nuvens no Sertão de Pernambuco. A fotografia foi obtida no dia 8 de março de 2012 na Caatinga do município de Petrolina, PE.

O fato

Até o momento, o ano de 2012 não tem sido muito promissor para os agricultores do Sertão de Pernambuco. No mês de janeiro não ocorreu nenhuma precipitação na região. Em fevereiro choveu 14,2 mm no dia 10. No dia 11 choveu 5,0 mm e no dia 12 ocorreu uma chuva de 8,5 mm. Neste mês a maior precipitação foi de 56,5 mm no dia 19. Embora a média histórica de 30 anos para janeiro e fevereiro seja de 92,4 e 83,9 mm, respectivamente, o total registrado até o momento não é significativo para a agricultura de sequeiro. A maior ocorrência de chuvas em janeiro foi registrada em 2004 com um total de 431 mm. Em fevereiro a maior precipitação ocorreu no ano de 2009 com um total de 257,1 mm. Para os meses de março e abril as médias são de 129,4 e 68,6 mm, respectivamente. O mês de março de maior precipitação foi registrado em 1984 com um total de 317,9 mm. Para o mês de abril, a maior precipitação foi registrada no ano de 1989 com um total de 154,6 mm. O que se esperar neste momento em todo o Sertão é que ocorra alguma exceção para os meses de abril e maio ou teremos o ano de 2012 como um dos mais difíceis para a região semiárida do Nordeste.

domingo, 11 de março de 2012

Crescimento do feijão com irrigação de salvação

 As fotos

Nestas fotografias podemos observar uma área com plantio de feijão irrigado com água de barreiro de salvação. As fotografias foram obtidas no município de Petrolina, PE.








Os fatos


De modo geral as primeiras chuvas chegam ao Sertão nos meses de outubro, novembro e dezembro, prolongando-se até o mês de maio e junho. Após esse período, temos a ocorrência da seca que só muda com a chegada das chuvas de outubro, todavia, isto não é uma normalidade, temos anos onde outubro, novembro e dezembro, praticamente não chovem. Por outro lado, nos últimos anos tem sido observado que as chuvas na região semiárida do Nordeste, embora continuem com irregularidade no tempo e no espaço, apresentam uma elevação do volume total. Em 2011 as chuvas passaram de 596,9 mm. Em setembro de 2011 não foi registrada nenhuma chuva. Em outubro ocorreu uma precipitação de 12,5 mm, porém as elevadas temperaturas que ocorreram neste mês provocaram a evaporação rápida dessa água. No mês de novembro ocorreu uma precipitação de 56,7 mm. Essa chuva possibilitou o plantio de milho, feijão e abóbora, contudo, em novembro o calor foi elevadíssimo e nada resistiu, visto que novas chuvas só vieram a ocorrer em 13 de dezembro. Muitos agricultores plantaram novamente, porém, em janeiro não foi registrada nenhuma chuva e só no dia 13 de fevereiro choveu 35,7 mm na região. Essa chuva não foi significativa para as lavouras plantadas em dezembro, visto que, quase tudo já tinha morrido com o sol escaldante. Porém, mais uma vez os agricultores fizeram outro plantio na esperança de que as chuvas venham logo. Um detalhe muito importante neste cenário é que em algumas comunidades do Sertão os agricultores tem utilizado algumas variedades de feijão com elevada capacidade de resistência a falta de chuvas e parte dessas plantas resistiram a falta de chuva chegando até o dia 13 de fevereiro. Assim, ainda há esperança para alguns agricultores que as sementes plantadas em dezembro de 2011 não sejam totalmente perdidas. Essas variedades resistentes associadas às práticas agrícolas que possibilitam uma maior retenção das águas das chuvas no solo como é o caso dos sulcos barrados e em curvas de nível, podem contribuir para que os agricultores, mesmo em anos de irregularidades na distribuição de chuvas possam colher alguma coisa. Outra alternativa é o aproveitamento da água armazenada nos barreiros de irrigação de salvação para irrigar os plantios durante os veranicos.

Produção de alimentos com água de chuva armazenada em cisternas no Sertão da Bahia

As fotos

Nestas fotografias podemos observar uma agricultora da comunidade de Lage Alta ao lado de uma planta de acerola irrigada com água de chuva armazenada em cisterna. As fotografias foram obtidas na Comunidade de Lage Alta no município de Jaguarari, BA.






Os fatos

Na região semiárida do Nordeste a falta de água para consumo humano e para produção de alimentos é uma das principais dificuldades dos pequenos agricultores em anos de pouca chuva. A água de chuva acumulada nas cisternas muitas vezes não é suficiente para atender as necessidades das famílias e a suplementação vem dos carros-pipas. Contudo, diversos estudos realizados na região semiárida, demonstraram que embora a quantidade de chuvas que ocorre seja considerada pequena, é possível aproveitar parte de água para produção de alimentos. Assim, o excesso de água de chuva pode ser armazenado em diferentes formas, tais como, cisternas, barreiros, açudes, etc., e utilizada posteriormente para irrigação de diferentes culturas. Neste sentido foi criado pelo Governo Federal o Programa P1MC para construção de 1 milhão de cisternas para o consumo humano e o Programa P1 + 2 com o objetivo de construir uma cisterna adicional nas residências para que os agricultores utilizem essa água com o objetivo de produzir alimentos. Esses programas conduzidos pela ASA em parceria com outras organizações não governamentais, já construíram muitas cisternas de placas pré-moldadas para atender esse objetivo. Com a água armazenada em uma cisterna de 16 mil litros é possível irrigar até 36 fruteiras (Acerola, manga, mamão, caju, limão e pinha), durante todo o ano. Todavia, o controle dessa água deve ser rigoroso, visto que, a distribuição não poder provocar excesso de consumo. A distribuição recomendada é que nos meses de janeiro a abril seja aplicado 1 litro de água por planta as segundas, quartas e sextas-feiras. De maio a agosto, a aplicação deve ser de 2 litros por planta e de setembro a dezembro de 4,5 litros por planta. Esse maior volume neste período é porque nesta época a região enfrenta uma fase de seca severa. Com essa forma de aplicação o gasto total de água é de 10.368 litros. Se a cisterna tem capacidade para 16 mil litros, sobra água para o começo do próximo ano que normalmente é seco.

Tatu-peba consumindo frutos do imbuzeiro

As fotos

Nestas fotografias, podemos observar o tatu-peba em busca de frutos do imbuzeiro para consumo. As fotografias foram obtidas no município de Petrolina, PE.







Os fatos

Na época de queda do imbu maduro, muitos animais da caatinga aparecem embaixo dos imbuzeiros para consumir seus frutos. Nas áreas de caatinga preservadas os principais consumidores do fruto do imbuzeiro são os caititus, os veados e o tatu-peba. Nas áreas de caatinga degradada, os caprinos são os maiores consumidores de frutos do imbuzeiro. O tatu-peba (Euphractus sexcinctus) é um animal da caatinga que tem como característica, o consumo de raízes, pequenos insetos, larvas e frutos da caatinga. Este animal escava o solo embaixo das plantas que produze rizomas e xilopódios e os consome. No período da safra do imbuzeiro, o tatu-peba consome uma quantidade razoável de frutos que caem das plantas. Este animal também é grande consumidor de larvas e insetos que habitam o solo da caatinga. Embora este animal possua hábito noturno, sendo visto raramente durante o dia, na época da safra do imbuzeiro a maneira mais fácil de ver um tatu-peba é esperá-lo embaixo de uma planta de imbuzeiro. Nesta fotografia podemos ver um pequeno filhote de tatu-peba embaixo de um imbuzeiro com frutos maduros no chão.

sábado, 10 de março de 2012

A venda de imbu no Sertão da Bahia

As fotos

Nestas fotografias podemos observar agricultoras vendendo frutos do imbuzeiro às margens de uma rodovia que cruza os Sertões da Bahia. As fotografias foram obtidas na comunidade de Flamengo no município de Jaguarari, BA.






Os fatos

O fruto do imbuzeiro é uma alternativa de renda para muitos agricultores na região semiárida do Nordeste, principalmente na Bahia. Essa atividade chega a envolver mais de 10 mil famílias de agricultores só neste Estado. A maior produção de imbu na Bahia ocorre no município de Manoel Vitorino. Neste município os agricultores chegam a colher até 12 caminhões de imbu por dia. Contudo, a safra de imbu este ano está sendo considerada uma das piores nos últimos 10 anos. As irregularidades na ocorrência de chuvas no Sertão do Nordeste no final de 2011 e nos primeiros meses de 2012 podem ser a causa da redução na safra do imbuzeiro este ano. Na maior parte da Bahia os agricultores colhem o fruto do imbuzeiro para venda in natura ou para o processamento de doces, geleias, suco, etc. Este ano, essa atividade foi reduzida significativamente em função da pouca oferta de frutos. Na comunidade de Flamengo no município de Jaguarari, em anos normais são colhidos 4 a 6 caminhões de imbu por dia nos meses de janeiro e fevereiro, este ano houve uma redução de mais de 50% na produção nesta comunidade.  Muitos agricultores que obtiveram ganhos significativos com a venda de imbu na safra de 2011 acreditam que neste ano, não obterão metade desta renda. Essa falta de frutos elevou a procura e o preço de um saco de imbu com 50 kg que normalmente é de R$ 15,00 já é de R$ 25,00 no momento. Nas comunidades onde se realiza a produção de doces e geleias de imbu, já esta sendo difícil a colheita para processamento. Porque isto está ocorrendo! São vários fatores que podem afetar a safra do imbuzeiro, principalmente, a falta de chuvas no período da floração e frutificação que, normalmente é de agosto a dezembro. Outra causa pode ser um ataque severo de um inseto chamado de cascudo que derruba a floração do imbuzeiro. Na fotografia podemos ver agricultoras vendendo o imbu às margens de uma rodovia na comunidade de Flamengo no município de Jaguarari, BA.  

A falta de água no Sertão da Bahia

As fotos

Nestas fotografias, podemos observar algumas cenas na caatinga sem água. As fotografias foram obtidas na comunidade de Lage Alta no município de Jaguarari, BA.







Os fatos

No Sertão da Bahia as chuvas que ocorreram no início deste ano não foram suficiente par acumulação de água nos rios temporários, riachos, açudes e barreiros. Em janeiro não foi registrada nenhuma chuva na comunidade de Lage Alta. No mês de fevereiro foram registrados 16,5 mm em uma chuva no dia 19. Em março, até o dia 6, não havia ocorrido nenhuma chuva nesta comunidade. Em anos regulares, as chuvas que caem de janeiro a março são suficientes para os agricultores plantarem feijão, abóbora, melancia e milho. Normalmente, no mês de março já existe melancia sendo colhida para venda. A caatinga está com sua vegetação um pouco verde graça as chuvas do final de 2011. Por isso, a seca verde não tem afetado muito os animais quanto à alimentação, contudo, a falta de água para os animais é um dos principais problemas que os agricultores têm enfrentado. Muitos agricultores estão vendendo parte do rebanho para comprar água de carro-pipa por R$ 90,00 a carrada. Na fotografia podemos ver o leito de um pequeno rio temporário completamente seco. Se nos próximos dias não ocorrer chuvas significativas nesta região, o ano de 2012 poderá ser uma calamidade para a agricultura de sequeiro do Nordeste.

sábado, 3 de março de 2012

O transporte das cisternas de plástico para as comunidades

As fotos

Nestas fotografias podemos observar o transporte de cisternas de plástico. As fotografias foram obtidas  no município de Petrolina, PE.





Os fatos

A fábrica de cisternas implantada em Petrolina, PE que foi inaugurada no mês de janeiro de 2012 está com uma produção estimada de 50 cisternas por dia.  Com essa produção, acredita-se que o governo possa alcançar a meta de implantar em dois anos 750 mil cisternas e concluir o Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC) que até o momento só consegui construir 459.070 cisternas de placas em mais de 10 anos de atuação do programa. A primeira cisterna deste novo modelo foi implantada no dia 13 de dezembro de 2011 na Comunidade de Sítio Caldeirão no município de Cedro, PE. A família beneficiada foi a da agricultora Lucilene Maria da Conceição.  A segunda cisterna de plástico foi instalada na Comunidade de Chapada da Serra Branca no município de Paulistana, PI no dia 28 de janeiro de 2012. A família beneficiada foi a da agricultora Maria Viana que aos 86 anos viu de perto um sonho realizado, uma cisterna para sua família ter água para beber. Esse tipo de cisterna faz parte do Programa Água para Todos, do governo Federal,  coordenado pelo Ministério da Integração Nacional, como parte do Plano Brasil Sem Miséria e conta com apoio dos Ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), do Ministério do Meio Ambiente (MMA), da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), do Banco do Nordeste (BNB) e da Fundação Banco do Brasil. Com a facilidade para produção, transporte e instalação dessas cisternas, acredita-se que as famílias que até então tinham ficado as margens das ações do P1MC coordenado pela ASA, podem finalmente sonhar com uma cisterna.

Os barreiros do Sertão iniciaram o mês de março sem água

As fotos

Nestas fotografias, podemos observar barreiros sem água na caatinga no mês de  março. As fotografia foram obtidas no município de Petrolina, PE.





Os fatos

As chuvas no Sertão de Pernambuco no início do ano de 2012 não têm sido muito promissoras. Não choveu quase nada ainda. Em anos normais neste período os agricultores já estavam colhendo as primeiras vagens de feijão que normalmente é plantado com as chuvas de novembro e dezembro. O acompanhamento do ciclo anual de chuvas no semiárido nordestino em um período de 29 anos tem mostrado que os meses de janeiro, fevereiro, março e abril são os mais chuvosos. No Sertão de Pernambuco a média anual de precipitação é de aproximadamente, 524 mm, distribuídos nesses meses mais chuvosos. Contudo, se já iniciamos março e até o momento a precipitação acumulada foi de apenas 84,5 mm, sendo 14,2 mm no dia 10 de fevereiro, 5,0 mm no dia 11, 8,5 mm no dia 12 e 56,5 mm no dia 19 deste mês. Em janeiro não foi registrada nenhuma precipitação na comunidade de Alto do Angico. O plantio de feijão que foi realizado com as chuvas de dezembro de 2011 não resistiu às altas temperaturas de janeiro. Em fevereiro foi novamente plantado, o milho, o feijão e a abóbora, contudo com o sol que tivemos nos últimos dias de fevereiro, nada resistiu à seca. Assas condições não são exclusivas do Sertão de Pernambuco, há notícias de que no Piauí, Ceará e outros estados do Nordeste, os agricultores vêm enfrentado situação semelhante.