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quarta-feira, 13 de junho de 2012

Nova tecnologia no armazenamento de água no Sertão


As fotos

Nestas fotografias podemos observar uma cisterna de plástico em uma residência antes de ser implantada  e uma cisterna de placas recém-construída no Sertão. As fotografias foram obtidas no  município de Petrolina, PE.





O fato

As cisternas de placas eram a principal alternativa tecnológica para armazenamento da água de chuva captada nos telhados das residências no interior do Sertão nordestino até pouco tempo. Com capacidade para armazenar até 16 mil litros de água. Essas cisternas atendem as  necessidade de consumo das famílias de cinco a sete pessoas no período de seca que ocorre no Nordeste. Até o momento já foram construídas 495.607 cisternas financiadas pelo MDS. Essas cisternas foram construídas pelo Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC) que é uma das ações do Programa de Formação e Mobilização Social para a convivência com o semiárido da ASA. Todavia, a meta de construir no menor tempo possível 1 milhão de cisternas não foi alcançada. Contudo, como os avanços tecnológicos não têm barreiras, as cisternas de placas serão substituídas gradualmente pelas cisternas de plásticos. A facilidade na implantação das cisternas de plástico é uma vantagem em relação às cisternas de placas, visto que, são necessários somente 3 dias para que a família tenha uma cisterna instalada com água. Antes, além dos problemas burocráticos do P1MC para instalação das cisternas, a construção era demorada, principalmente para a escavação do buraco. Hoje, a operação é simples e rapidamente todo o sistema é implantado deixando as famílias muito felizes.  O cenário atual do Sertão são as cisternas de plástico ao lado das residências esperando serem implantadas. Serão mais de 700 mil programadas para implantação em todo o semiárido do Nordeste.

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